Como ESCOLHER a sua TV!? GUIA de COMPRAS! ESCOLHA a IDEAL para VOCÊ!

Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que levar em consideração na hora de adquirir uma TV.

O que é melhor, uma TV 4K? Uma TV Smart? Pra que serve tecnologia HDR? O que é DolbyAudio e como isso impacta na experiência? Aqui, ao invés de a gente abordar marcas, vamos mostrar quais pontos você tem que levar em conta para comprar a TV mais adequada para as suas necessidades.

Então, o que você deve considerar primeiramente, antes de comprar uma nova televisão? Basicamente, o melhor é avaliar primeiro onde você quer instalar o televisor em sua casa, pois assim será mais fácil decidir o tamanho do aparelhos que você pretende adquirir.

Vizio V-Series (2019) review: Budget TV betrayed by weak streaming, picture  quality variations - CNET
Imagem: CNET

Depois, entram aspectos como, por exemplo, se a TV é Smart ou não, quais tipos de tela são melhores, a resolução e frequência/taxa de atualização, conectividade, áudio, tecnologias, sistema operacional e outros detalhes um pouco mais técnicos.

Então, vamos começar pelo começo, o tamanho da TV.

Antes de mais nada, se pergunte onde ela será colocada na sua casa. É para o quarto, sala, cozinha? Existem tamanhos de TV que se encaixam melhor dependendo do perfil que você busca.

Por exemplo, uma TV com 32 polegadas ou menos é considerada pequena hoje em dia e, por tabela, geralmente é encontradas apenas com tecnologia HD ou FullHD. Esse tipo de aparelho, menor e mais barato pode ser instalado sem problemas no quarto de uma criança ou na cozinha da casa.

As TVs com resolução HD geralmente chegam a 1280 x 720 pixels, enquanto que as FullHD chegam a 1920 x 1080 pixels. Estas duas já não valem tanto a pena, caso o objetivo seja equipar a sala da casa com um aparelho televisor poderoso e de alta qualidade.

A partir de 40 polegadas, temos a tecnologia 4K nas TVs. Se o objetivo é colocar uma TV 4K na sala de casa e a distância entre o sofá e a TV for de 2 metros ou menos, o perfil mais indicado de televisor fica na faixa de 40 a 43 polegadas.

Para salas maiores, onde o sofá e a TV têm entre 2 e 3 metros de distância entre um e outro, as TVs mais indicadas são as de 49 ou 50 polegadas.

E se a sala for imensa, com distância maior que 3 metros entre o sofá e a TV, pode apostar em uma TV entre 55 e 89 polegadas, tranquilamente.

E vale a apenas comprar uma Smart TV ou não?

Vizio V-Series (2019) review: Budget TV betrayed by weak streaming, picture  quality variations - CNET
Imagem: CNET

A maioria dos aparelhos televisivos hoje são Smart, ou seja, são TVs que permitem que o usuário se conecte diretamente à internet, podendo acessar diferentes aplicativos pelo sistema operacional que está instalado na TV.

Então, com uma TV Smart, será possível acessar o aplicativo da Netflix na TV, dentre outros softwares de streamings, como o Spotify, ou ainda o YouTube para reproduzir vídeos. Alguns aparelhos, inclusive, já aceitam comandos de voz e têm até câmera embutida, o que possibilita que o usuário faça uma videochamada, por exemplo.

Uma coisa que é legal ficar de olho é se a Smart TV que você pretende comprar é compatível com algum dispositivo que você tem em casa, como tablet, smartphone, videogame ou até mesmo um home theater, para facilitar na hora de fazer a conexão entre os aparelhos e a TV.

Então, definitivamente, vale a pena investir um pouco mais de dinheiro para adquirir uma Smart TV, afinal, esse tipo de televisão traz muitas comodidades e está se tornando cada vez mais o modelo padrão do mercado.

Quanto aos tipos de tela, existem algumas já disponíveis no mercado e dependendo da tecnologia por trás, isso pode afetar a qualidade da imagem da TV.

Uma TV de LCD LED, por exemplo, é mais fina e feita de vidro. O interior é feito de cristais LCD e a TV emite uma iluminação na parte de trás através de diodos emissores de luz, ou seja, os LEDs. Essa tecnologia é mais antiga e, portanto, está presente na maioria dos televisores.

Uma TV OLED, por sua vez, tem diodos orgânicos que emitem luz própria, então a TV não precisa de um LED iluminando a parte de trás do aparelho. Essa tecnologia é um pouco mais cara, mas oferece cores mais vivas, mais brilho e contraste.

Uma TV QLED é basicamente um LCD só que com pontos quânticos, formadas a partir de partículas condutoras minúsculas que conseguem reproduzir uma enorme variação de cores, mesmo quando o ambiente não tem muita luz. Essa tecnologia é geralmente encontradas em aparelhos da Samsung e TLC.

Quanto à TV AMOLED, esse tipo de tela é baseada na OLED, como o nome bem aponta, só que ela tem 4 camadas. Essas camadas trabalham em conjunto para que os pixels sejam ativados e desativados 3x mais rápido do que em outras telas, garantindo mais fluidez na transição de imagens em filmes, séries e jogos. 

Por fim, tem também a Super AMOLED, tecnologia desenvolvida pela Samsung que adiciona uma camada sensível ao toque sobre a tela AMOLED, dispensando o painel de vidro. Esse tipo de display é bem mais leve e fino por causa disso, e ainda mais sensível ao toque.

Há também a tecnologia NanoCell da LG, que parece com o QLED, mas tem uma película de nano cristais sobre a tela, o que deixa as partículas com cores ainda mais vivas no display.

Por fim, vale citar dois tipos de painéis: IPS e VA.

Os IPS oferecem cores mais fiéis na reprodução, com ângulos de visualização mais fechados. Só que esse tipo de tecnologia perde um pouco no contraste, o que pode atrapalhar um pouco quando a tela mostrar imagens mais escuras. Quem gosta de filmes de terror, por exemplo, pode sofrer um pouco com displays IPS. Mas para animações ou séries com muitas cores e iluminação, é uma boa pedida.

Já os painéis VA pode ser uma boa ideia para quem gosta de jogos de ação e aventura, pois, embora esse tipo de tecnologia perca um pouco em termos de definição, os tons de preto são mais definidos e as imagens se formam com mais fluidez na tela.

Falando das tecnologias de imagem propriamente ditas, temos o HDR, que em português significa Alto Alcance Dinâmico. Esse recurso tem como objetivo aumentar a qualidade da imagem, oferecendo mais ou menos brilho e contraste na tela, quando for conveniente. 

Isso significa que a paleta de cores muda de acordo com a cena, pois o HDR melhora esses detalhes de forma dinâmica.

Muitas TVs hoje em dia já vêm com suporte a HDR, então vale confirmar se a TV que você pretende comprar vem com essa tecnologia.

Em algumas TVs, pode surgir variações da tecnologia HDR: HDR 10, HLG, HDR 10+ ou Dolby Vision.

O Dolby Vision é um tipo de HDR, só que é de propriedade da Dolby e a principal diferença é que esse formato de imagem oferece até 10.000 nits (unidade de medida para brilho), apesar de muitas das TVs atuais não terem um suporte efetivo a tantos nits.

Já TVs com tecnologia 3D não estão muito em alta no mercado hoje em dia, então não é recomendado adquiri-las, a menos que você seja muito fã e queira vivenciar essa experiência no conforto do seu sofá, sempre que possível.

As TVs de tela curva também estão saindo de moda é são recomendadas apenas em ambientes em que o usuário vai interagir com a TV estando frente a frente com ela. Em salas cheias de pessoas sentadas em diferentes posições, por exemplo, pode ser difícil de assistir à TV.

Por outro lado uma tecnologia que vale a pena investir é em uma TV 4K, ainda mais se o aparelho tiver tecnologia pixels RGB. Mas o que isso significa?

As TVs 4K geralmente tem esse pixel RGB como padrão. Essa tecnologia permite que as cores básicas, ou seja, vermelho/verde/azul, sejam reproduzidas com mais fidelidade. Então, cada pixel processa as três cores ao mesmo tempo, aumentando a variedade de tonalidades no display.

Canais 4k. Velocidade do símbolo

Existe ainda uma variante, o RGBW. Ela é parecida com RGB, só que ao invés das três cores primárias, os pixels substituem uma das cores pela luz branca.  Isso faz com que a imagem perca um pouco de qualidade, então é bom evitar TVs com essa tecnologia, mesmo que os aparelhos sejam mais baratos.

Além disso, as TV 4K alcançam até 3840 x 2160 pixels (se for UltraHD) e, como já comentado, apenas as TVs de 40 polegadas ou mais têm essa resolução.

Existem também as TVs com resolução 8K, que chega a 7680 x 4320 pixels. 

Elas já estão no mercado brasileiro, mas são bem mais caras em relação a uma com 4K, por exemplo. Apesar de a resolução ser altíssima e a qualidade de imagem ser ainda maior – claro, levando em conta os tipos de tela -; ainda não é muito recomendado adquirir um televisor  8K. Além de ser muito recente e muito caro de se adquirir, muitos conteúdos e dispositivos ainda não têm suporte a essa resolução.

Outra coisa que é legal levar em conta na pesquisa pela TV ideal é a frequência, ou taxa de atualização, que é basicamente o número de quadros mostrados na tela a cada segundo. Esse parâmetro é o que deixa as imagens mais fluidas.

Esse recurso é medido em Hertz (Hz).

Então, as TVs de 60 Hz, que são as mais comuns do mercado, vão garantir uma boa experiência para o usuário na maior parte do tempo. Para filmes ou jogos de ação mais frenéticos, pode gerar um certo incômodo, pois as transições de quadros parecem menos fluídas nesses momentos, especificamente.

As TVs de 120 Hz, por sua vez, estão começando a aparecer cada vez mais no mercado e, como o número bem indica, tem o dobro de quadros por segundo se formando na tela, melhorando ainda mais a fluidez. Vale a pena investir em uma TV 120 Hz, se for possível para o seu bolso!

Quanto ao som, as TVs geralmente apresentam sistemas de som da Dolby, mas existem outros como o DTS e THX e, mesmo assim, algumas marcas oferecem tipos diferentes de formatos e tecnologias, para este aspecto dos aparelhos.

MStar MS12 v2 IC Implementation Expands Dolby Atmos Footprint in Consumer  TV Market | audioXpress

O processador mais “básico” de som, digamos assim, da Dolby, por exemplo, é o Dolby Surround, que faz com que o usuário tenha a sensação de que o áudio está vindo de várias direções diferentes, aumentando assim a imersão.

O Dolby Digital, por sua vez, usa 6 canais de áudios independente, só que 5 desses têm frequências normais e 1 age como um subwoofer (o tal áudio 5.1 que se ouve falar por aí). Em geral, oferece som de boa qualidade, mesmo em aparelhos mais simples.

Tem ainda o Dolby Digital EX, onde o áudio é codificado em 5.1 e ainda usa um canal extra para criar um som 6.1; e o Dolby TrueHD basicamente (bem basicamente mesmo) é a versão 7.1 desse processador.

Vale também citar o Dolby Pro Logic II que é diferente dos anteriores porque o sistema de áudio 5.1 é simulado em uma faixa de áudio estéreo, então todos os efeitos de um som surround são aproveitados. Essa tecnologia também permite que o usuário escolha perfis para a finalidade da TV, configurando o áudio para filmes, games ou música.

Mesmo que os processadores de som das TVs estejam cada vez mais sofisticados e completos, ainda existem casos onde é legal investir em um acessório de som para complementar a experiência. 

Neste caso, você precisa verificar se o televisor oferece uma saída digital ótica para conectar soundbars ou um home theater, mas em geral, dependendo do tipo de imersão que você busca, só a própria televisão pode dar conta.

Por fim, uma dica complementar é sempre verificar quantas entradas HDMI a TV oferece, e se possui outros tipos de conectividade, como portas USB e entrada LAN para cabo de internet, por exemplo. Se você pretende ligar videogames ou outros dispositivos à TV, é importante se atentar a esses detalhes.

Dê preferência a televisores com pelo menos 4 entradas HDMI 2.1, 2 portas USB, 1 entrada LAN e suporte a Bluetooth 4.0 ou superior.