A Apple anunciou oficialmente nesta terça-feira (10/11) durante evento online, o novo processador M1, o primeiro da linha com arquitetura ARM, para substituir os até então processadores da Intel. Com ele, teremos ganhos em desempenho e economia de energia.
Os novos chips M1 tem três principais vantagens em relação aos chips anteriores da Intel: maior desempenho no menor tempo, menos consumo de energia e menos espaço na placa que abriga o novo chip.
O M1 é um chip que reúne vários componentes que geralmente ficam espalhados pela placa mãe. CPU, GPU, memória e até mesmo o Neura Engine, dedicado a inteligência artificial estão todos no chip M1, de apenas 5 nanômetros.
O chip possui 8 núcleos de processamento, com quatro deles sendo os núcleos de CPU mais rápidos do mundo, segundo a Apple. Eles são dedicados a tarefas que necessitam de um alto desempenho. Além disso, temos mais quatros que são focados em economia de energia, usado para tarefas mais simples.
Ainda segundo a Apple, no pico mais alto do processador (quando trabalha na capacidade máxima), o consumo é de apenas 25% quando comparado aos chips atuais para computadores recentes.
Já na parte gráfica, o processador possui uma GPU integrada de 8 núcleos, que de acordo com a Apple, tem o desempenho superior a qualquer outra placa integrada. Existem também 16 núcleos dedicados ao Neural Engine.
Graças à tudo isso, temos um ganho energético que permitem mais seis horas extras para reprodução de vídeo em um MacBook Air com M1, quando comparamos o mesmo modelo, com processador Intel.
Para finalizar, a Apple disse que todos os seus aplicativos já estão otimizados para rodar no novo processador M1, incluindo os mais exigentes, como o Final Cut Pro, que segundo a empresa, roda seis vezes mais rápidos. A Apple ainda garantiu que apps de outros desenvolvedores já estão chegando otimizados, como o Photoshop e o Lightroom, da Adobe. Esses devem chegar no início do ano que vem.
Mas e os aplicativos não otimizados? Bom, segundo a Apple, enquanto algum software não estiver otimizado para a nova arquitetura, a funcionalidade chamada de Rosetta 2, uma espécie de software “tradutor”, fará com que os aplicativos de processadores Intel continuem rodando na arquitetura ARM, convertendo de forma que tudo rode como deveria.
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