Nesta quinta-feira (12/11) o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, tomou a decisão de que não irá mais exigir que a rede social chinesa TikTok venda ou encerre suas operações no país, da forma que queria o atual presidente, Donald Trump.
A decisão foi divulgada justamente na data estipulada para o fim das operações do TikTok no país. A empresa chinesa tinha até ontem (12/11) para deixar de operar seus serviços nos Estados Unidos, mas uma decisão da corte determinou que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos não era capacitado para bloquear o serviço.
Ainda de acordo com um comunicado do governo, a ideia de proibir que o aplicativo opere foi cancelada e “não entrará em vigor enquanto se aguarda outros desenvolvimentos legais”. Além disso, a juíza afirmou em sua decisão que “os vídeos curtos criados e trocados no TikTok são expressivos e informativos, e são análogos aos ‘filmes’, ‘obras de arte’, ‘fotografias’ e ‘feeds de notícias’, além de protegidos pela Lei de Poderes econômicos de Emergência Internacional”.
Lembrando que recentemente, durantes as eleições deste ano, nos Estados Unidos, a rede social foi utilizada por alguns usuários para sabotar um comício do candidato e atual presidente, Donald Trump. O que os usuários fizeram foi reservar vários ingressos para o evento na cidade de Tulsa, em Oklahoma, e não compareceram ao evento. O resultado disso, foi a impressão que o comício acabou sendo um fracasso.
Essa não é a primeira vez que o TikTok sofre com tentativas de proibições. Recentemente, em junho deste ano, a índia baniu o TikTok do país, assim como outros 60 aplicativos chineses como WeChat, UC Browser, entre outros.
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