O grupo LVMH criou um fundo dedicado para empresas de inteligência artificial
É isso mesmo que você leu, o mercado de luxo da moda está entrando no mundo da Inteligência Artificial (IA). Bernard Arnault, fundador e CEO da LVMH, maior grupo de luxo da história, valendo mais de US$ 500 bi, fez uma série de investimentos em IA este ano por meio de sua firma de venture capital, Aglaé Ventures.
O maior investimento da Anglaé Ventures neste ano foi na startup francesa chamada H, que trabalha para desenvolver inteligência geral artificial completa. Ela foi fundada por ex-membros da unidade DeepMind AI do Google e inclui também com investidores Accel Partners LP e Wendy e Eric Schmidt, ex-CEO do Google.
A Aglaé também investiu em uma rodada seed de US$ 25 milhões para a Lamini, uma startup baseada em Palo Alto, Califórnia, que constrói aplicativos de IA para empresas. Em abril, a Aglaé participou de uma rodada série A de US$ 12 milhões para a Proxima, uma empresa de marketing digital baseada em Nova York, alimentada por IA.
Essa não é a primeira vez que Arnault investe no setor tecnológico. Entusiasta desse mundo, o bilionário conta com um histórico de apoio a startups de tecnologia bem-sucedidas. Foi um dos primeiros investidores na Netflix em 1999, Spotify em 2014 e Airbnb em 2015.
Mas como a IA vai atuar no setor de moda da Louis Vuitton?
As possibilidades são diversas, por enquanto o grupo LVMH está usando a IA para criar conteúdos para promover os produtos de uma forma mais rápida e eficaz.
A tecnologia da Inteligência Artificial é usada para editar fotos e vídeos, montar aplicativos, criar modelos 3D dos itens no e-commerce e também juntar dados sobre comportamento de clientes.
Atualmente 6 a cada 10 empresas acreditam que a IA é uma das chaves para aumentar os níveis de produtividade da equipe. E não só isso, 35% das grandes empresas do mundo já incorporaram a AI nas operações e individualmente, 3 em cada 4 pessoas usam IA no escritório.
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