Após mais de um mês, X volta ao Brasil

Rede social ficou fora do ar por mais de 35 dias e teve acesse liberado nessa semana

Imagem: reprodução web

A espera finalmente acabou! Se você é cronicamente online ou ligado nas redes sociais, já deve saber da novidade. O X, antigo Twitter, voltou ao ar em terras brasileiras após ficar fora por 37 dias.

Nesta semana (07.10), após multas pagas, dinheiro depositado em conta errada e muitas indiretas via tweets, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou o X para voltar a funcionar no Brasil.

Muitos usuários que já estavam adaptados ao BlueSky voltaram para a rede social e memes rivalizaram após a volta dela, como o de que “nunca foi tão bom voltar para um eX”.

Talvez o X ainda não tenha voltado a funcionar para você, mas calma, o processo é lento mesmo. Assim como aconteceu para bloquear ela, algumas operadoras de internet podem liberar o acesso antes de outras.

Logo após a confirmação de voltaria a funcionar no país, a rede social postou uma nota dizendo estar feliz por estar de volta ao Brasil. E que sempre irá colaborar para a liberdade de expressão de acordo com as leis de todos os países em que está presente.

Relembre a suspenção

A rede social estava fora do ar desde o dia 30 de agosto após decisão do STF.

A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes após a empresa, comandada pelo bilionário Elon Musk, não nomear um representante legal em terras brasileiras dentro do prazo estipulado pela corte. A nomeação é um requisito legal fundamental para que empresas de internet operem no Brasil.

O embate entre o X e o STF ganhou dimensões ainda maiores após a plataforma se recusar a remover contas e conteúdos relacionados a investigações de discurso de ódio e desinformação. Moraes havia ordenado que a empresa seguisse as determinações legais, mas Elon Musk não só ignorou o pedido como também retirou seu representante legal do Brasil.

Toda a situação terminou na suspensão total da plataforma até que a empresa cumprisse todas as exigências legais, incluindo o pagamento de multas significativas.

Fontes: Revista ForumOutlook BusinessDWDWEuro News.