Disney+ anuncia cobrança de compartilhamento de senhas para junho

Streaming segue Netflix e começará a cobrar por contas compartilhadas

Valor da taxa adicional ainda não foi liberado (Imagem: reprodução web)

Chegou ao fim o compartilhamento de contas do Disney+! Na quinta-feira (4/04), o streaming anunciou que irá aderir a cobrança de compartilhamento de senhas já em junho deste ano. A medida começará apenas em alguns países, mas até setembro se tornará global.

Até então, o valor da taxa adicional ainda não foi revelado.

Os usuários do Disney+, Hulu e ESPN+ vão começar a receber avisos cobrando a taxa de qualquer pessoa que utilizar a mesma conta fora da residência principal. Se o dono do perfil não pagar pelas contas adicionais, a Disney pode desconectá-lo dos serviços a qualquer momento. Algo que já acontece com a Netflix.

Aliás, foi a própria Netflix que deu início na cobrança de compartilhamento de senhas. E foi em maio de 2023 que começou a exigir o pagamento da taxa adicional no Brasil.

A Disney decidiu seguir os passos da Netflix após a empresa comunicar, ainda no segundo trimestre de 2023, um aumento na arrecadação e a adição de 5,9 milhões de novos assinantes no mundo todo, ao total 238,3 milhões.

O CEO da plataforma de streaming, Bob Iger, revelou em exclusiva para a CNBC, que a empresa deve inaugurar a primeira verdadeira ofensiva contra o compartilhamento de senhas.

Todos seguindo a Netflix

E não é só o Disney+ que decidiu seguir os passos da Netflix. A MAX, antiga HBO Max, já anunciou que pretende cobrar pelo compartilhamento de senhas dos usuários até 2025.

A Warner Bros. Discovery, dona da MAX, teve queda na receita no ano passado. Durante o quarto trimestre de 2023, ela arrecadou cerca de US$ 55 milhões. Já no mesmo período de 2022, o valor tinha sido de US$ 217 milhões.

A cobrança pelo compartilhamento de senhas deve ser uma das medidas tomadas pela empresa para aumentar a arrecadação e conquistar novos assinantes.

Por enquanto o Prime Video, Paramount+ e Lionsgate+ não anunciaram nenhuma medida parecida com esta. Mas talvez não demorem agora que a Netflix já puxou a fila.

Fonte: Tecmundo e Gizmodo